Aldnoah.Zero, o anime de marcianos humanos

3 de outubro de 2014
Posted by Unknown

Olá pessoal.

Chegou ao fim recentemente o anime "Aldnoah.zero" que estreou em julho deste ano. Devo confessar que eu tinha grandes expectativas postas nele devido ao Urobuchi (Mahou Shoujo Madoka Magika, Psycho-Pass) estar envolvido e à seguinte sinopse:

Em 1972 astronautas encontraram na lua uma tecnologia denominada hipergate que possibilitava viagens para Marte de maneira extremamente rápida. Com essa tecnologia os humanos começaram a colonização do planeta vermelho e lá acabaram encontrando uma misteriosa tecnologia, deixada por uma antiga civilização marciana, chamada Aldnoah. Essa tecnologia extremamente avançada fez com que os humanos de marte se declarassem superiores aos terrestres e se declararam o Império Vers. A Terra e Vers acabaram entrando em guerra, mas a tecnologia marciana era avançada de mais e os terráqueos seriam dizimados, se não fosse um evento chamado Heaven's Fall. O Império Vers e a agora Terra Unida reestabeleceram a paz e agora, 15 anos depois, a vinda da princesa marciana Asseylum Vers Allusia promete consilidar essa paz de maneira definitiva. É nesse momento que um atentado contra sua vida acaba por ser o estopim de uma nova guerra entre os planetas.
 Pois bem.

Logo no início do anime somos apresentados aos nossos protagonistas, o garoto gênio em estratégia militar e exímio piloto da unidade mecha KG-6 Sleipnir Inaho Kaizuka e Slaine Troyard, filho de um cientista terrestre e que está sob a guarda de um de um dos condes marcianos.

O Anime começa bem, dando uma boa apresentação dos acontecimentos históricos relevantes para situar o tele-espectador, mostrando de maneira natural alguns efeitos que o pós-guerra trouxe para as vidas humanas, como o treinamento militar nas escolas, e uma rápida apresentação dos personagens que irão compor o núcleo da trama. E é nesse ponto que uma das coisas mais desagradáveis no anime nos é mostrada: a personalidade de Inaho.

Inaho é simplesmente mais daqueles personagens super inteligentes e frios que não se deixam afetar por nada. E quando digo nada, me refiro a presenciar coisas desse tipo, pessoalmente:




Olá pessoas,

Recentemente acabei a terceira temporada de Sherlock, série da BBC estrelada por Benedict Cumberbatch (Sherlock Holmes) e Martin Freeman (Dr. John Watson).

Como é presumível, a série busca adaptar os livros de Sherlock Holmes escritos por Sir Arthur Conan Doyle, com o diferencial de se passar nos dias atuais. Muitos, assim como eu, poderiam pensar q esse fator temporal viria a prejudicar a adaptação mas, muito pelo contrário, a série é tão bem adaptada que aqueles desavisados nem pensariam q os livros foram escritos em um século passada, dada a maneira como a direção consegue casar os fatos importantes dela com elementos atuais de maneira tão natural que o propósito original da história passa praticamente imaculado.

A série é bem curta, contando atualmente com apenas três temporadas de míseros três episódios cada, que no entanto conseguem desenrolar muito bem a trama.

Gostei bastante dela porém, a terceira temporada me agradou menos por alguns motivos que não vou citar para evitar spoilers, mas posso dizer q um deles foi o próprio fato de terem feito ela. Ademais, já que foi produzida, espero ansiosamente pela quarta , já que o desfecho da terceira promete uma quarta temporada bem mais agradável de se assistir.

A título de conclusão, recomendo que assistam Sherlock. É uma ótima série, perfeita tanto para quem não tem muito tempo tanto para quem o tem.

Vocês podem encontrar ela no Netflix.

Até a próxima.


Eis um livro que terminei recentemente e gostei muito, "Mistborn: O Império Final" de Brandon Sanderson, mesmo escritor de Elantris, publicado no Brasil pela LeYa.

Depois da ressaca de praticamente um ano lendo os livros d'As Crônicas de Gelo e Fogo e d'A Crônica do Matador do Rei, Mistborn se saiu uma leitura magnificamente gratificante e bem-vinda.

Não que seja melhor que as duas coleções citadas, na verdade acho difícil decidir se é ou não melhor, mas por possuir características diferentes, mesmo se tratando de outra fantasia.

Bem, antes de mais falação, a sinopse:
"Certa vez, um herói apareceu para salvar o mundo. Um jovem com uma herança misteriosa, que desafiou corajosamente a escuridão que sufocava a Terra.
Ele falhou.
Desde então, há mil anos, o mundo é um deserto de cinzas e brumas, governado por um imperador imortal conhecido como Senhor Soberano. Todas as revoltas contra ele falharam miseravelmente.
Nessa sociendade onde as pessoas são divididas entre nobres e skaa - classe social mais inferior -, Kelsier, um ladrão bastardo, se torna a única pessoa a sobreviver e escapar da prisão brutal do Senhor Soberano, onde ele descobriu ter os poderes alomânticos de um Nascido da Bruma - uma magia poderosa e proibida. Agora, Kelsier planeja o seu ataque mais ousado: invadir o palácio para desvendar o segredo do Senhor Soberano e destruí-lo. Para ter sucesso, Kel vai depender também da determinação de uma heroína improvável, uma menina de rua que precisa aprender a confiar em novos amigos e dominar seus poderes." - Retirada do livro.
A sinopse nos apresenta um apanhado geral bem fiel do mundo do livro e da missão dos personagens, mas passa longe de fazer entende o quão grandiosa ela é.

A princípio temos a impressão de que não será uma missão impossível para alguém como Kelsir, que possui uma "magia poderosa e proibida", afinal, mesmo o Senhor Soberano tendo vivido mais de mil anos, uma magia poderosa o suficiente para ser proibida deve conseguir detê-lo. Bem, a verdade sobre isso pode ser conferida no desfecho do confronto entre Kel e o Senhor Soberano.

Mistborn possui um sistema de poderes - não os vejo como magia - muito bem elaborado, apesar de simples, a alomancia. Ela é a capacidade de ingerir um metal e extrair algum poder dele e pode ser usada por dois tipo de alomânticos, os brumosos, capazes de usar apenas um metal, e os Nascidos da Bruma, que podem utilizar todos os metais. Existem ao todo 10 metais com habilidades diferentes que eu não direi, leiam o livro!

O mundo de Mistborn é um mundo morto. Suas plantas são marrons e cinzentas, quando conseguem sobreviver, grande parte da terra - se não ela toda - aparenta ser árida ou semi-árida, ao cair da noite uma espessa bruma simplesmente surge e chove cinzas praticamente todos os dias.

É nesse mundo que os skaa, classe social mais baixa à qual nossos heróis pertencem, vivem suas vidas sofridas para alimentas e satisfazer os nobre, a classe social dominante, mas não predominante.

Os skaa são um povo sem força de vontade, acostumados à opressão e possibilidade de ter sua vida tomada para atender aos caprichos de um nobre. Na verdade os nobre aparentam nem enxergar os skaa como humanos, ou não sabem que são, como pode ser percebido em certos diálogos.


É desse cenário que surgem os personagens centrais do livro, as gangue de Kelsier, skaa que não se conformam com a exploração e opressão e querem mudar isso da maneira mais radical que se poderia imaginar, derrubando o império e seu governante, o Senhor Soberano, tido como um deus.


Com esse plano de fundo e objetivo, Brandon realiza o que há de melhor no seu livro, o desenvolvimento dos personagens.

O Império Final é um livro de fantasia e, como tal, possui características fantasiosas por todos os lados, que são deixadas de lado em prol da veridicidade dos personagens. Todos eles possuem motivações críveis e muito boas para suas ações, até mesmo os menos abordados, que os tornam incrivelmente reais.

Dentre eles, em minha humilde opinião, a personagem que mais merece destaque por seu crescimento é Vin, que junto a Kelsier tem suas motivações exploradas a fundo. O grande ponto de Vin que a faz merecer um destaque maior que Kelsier é o crescimento dela. Kelsier é um personagem carismático e decidido com ideias complexas e um passado sombrio. Vin é uma ladra que foi abandonada pela família e acha todos irão traí-la, sempre. 

Partindo desse ponto podemos testemunhar como os membros da gangue, principalmente Kelsier e Sazed, contribuem para a evolução dela que cresce de maneira incrível conforme o livro transcorre, tornando até mesmo difícil crer que a personagem do fim do livro é a mesma do início.

Infelizmente, não posso falar muito sobre o desenvolvimento de sua personalidade, já que seria uma carga inaceitável de spoilers, mas digo, se o livro tratasse apenas dela, já teria valido a leitura.

Acima de tudo isso, o que achei de mais gratificante e que vai contra o que as duas séries que citei anteriormente fazem, ele conta uma história fechada.

Toda a história da revolução de Kelsier é contada em O Império Final, assim fazendo do livro uma história fechada que reserva aos próximos dois volumes da trilogia a incerteza do futuro. Ela com certeza possui um final que abre mistérios a serem solucionados e que servem de motivação para ler os próximos livros, mas não deixa um fim aberto que cause certa agonia e desespero para a leitura do próximo livro, que demorará uma eternidade para ser lançado (estou falando de você Geroge R. R. Martin e Patrick Rothfuss), ele te proporciona o prazer de uma história lida até seu fim e a certeza de que ainda há mais a ser lido no futuro.

Um prazer indescritível perto do que vinha lendo ultimamente.

E para fechar, não poderia deixar de falar da ilustração que irá compor as capas de todos os livros da trilogia (lá no topo), feita pelo incrível Marc Simonetti, que será dividade entre os três livros. Um desenho verdadeiramente lindo. Ainda não parei de encontrar detalhes nele.

É isso, até a próxima e leiam Mistborn! 




Já faz um tempo, a JBC havia anunciado o lançamento de um mangá em volume único chamado "O Cão Que Guarda As Estrelas" alardeando que este é um mangá incrível, vencedor de vários prêmios e que teria uma edição decente (caprichada, segundo outros). Fiquei curioso e resolvi comprar, era um volume único afinal.

E qual não foi minha surpresa quando o tive em mãos e contatei que a JBC estava realmente falando a verdade, e não exagerando como costuma fazer.

Achei a tradução muito bem feita. A impressão ficou muito boa com o papel usado (não é aquele jornal reciclado de sempre).

Mas vamos focar no que interessa.

O mangá de Takashi Murakami, originalmente chamado de "Hoshi Mamoru Inu", ao decorrer de suas 127 páginas nos conta a história de um cachorro e seu dono, pela visão do cachorro, que devido a certos acontecimentos estão numa viajem de carro à cidade natal do dono.

Não pretendo me aprofundar mais que isso para evitar spoilers sobre o desenrolar da história, em vez disso vou falar sobre o que eu achei da obra.

O mangá realmente merece o título de "Livro para chorar" com sua história bela e comovente que, mesmo assim, é bem leve e agradável. O fato de ser usado o ponto de vista do cachorro torna os acontecimentos que seriam vistos de maneira preocupada e talvez até obsessiva por um personagem humano, em nada mais que o plano de fundo de um alegre passei de carro. Essa maneira como os problemas são deixados de lado torna a leitura muito agradável, e até fácil de se esquecer que a história é um drama em certos momentos.

A obra me fez rir e me deixou abatido com seu desfecho. A segunda parte presta uma bela homenagem a nossos protagonistas e nos apresenta uma história igualmente bela, que nos leva à conclusão de que, mais do que um mangá sobre morte e outros problemas da vida, "O Cão Que Guarda As Estrelas" é sobre como um amigo, um cão nesse caso, pode fazer a diferença nos momentos mais difíceis de nossas vidas. 

É um mangá que fala sobre o valor de uma amizade sincera.
Título: Ciclo da Herança
Título Original: Inheritance Cycle
Autor: Christopher Paolini
Ano: 2002 - 2011 
Volumes: 4
Editora: Rocco
Gênero: Fantasia Épica

Sinopse: 
Eragon é uma história repleta de ação, vilões e locais fantásticos, com dragões e elfos, cavaleiros, luta de espada, inesperadas revelações e uma linda donzela. Inspirado em J.R.R. Tolkien, que criou idiomas para os diálogos de seus personagens, Paolini utiliza o norueguês medieval para a linguagem dos elfos e inventa expressões específicas para os anões e os urgals, de modo a dar veracidade ao lendário reino de Alagaësia, onde a guerra está prestes a começar.
O protagonista é um jovem de 15 anos que, ao encontrar na floresta uma pedra azul polida, se vê da noite para o dia no meio de uma disputa pelo poder do Império, na qual ele é a peça principal. A vida de Eragon muda radicalmente ao descobrir que a pedra azul é, na realidade, um ovo de dragão. Quando a pedra se rompe e dela nasce Saphira, Eragon é forçado a se converter em herói.
Involuntariamente, o jovem é lançado para um arriscado mundo novo movido pelas tramas do destino, da magia e do poder. Empunhando apenas uma espada lendária e seguindo as sábias palavras de um velho contador de histórias, Eragon e o leal dragão terão de se aventurar por terras perigosas e enfrentar inimigos das trevas em um Império governado por um rei cuja maldade não conhece fronteiras.
A Eragon foi dada a responsabilidade de alcançar a glória dos lendários heróis da Ordem dos Cavaleiros de Dragões. Será que conseguirá vencer os obstáculos que o destino lhe reservou? As escolhas de Eragon poderão salvar – ou destruir – o mundo em que vive.
(Sinopse retirada do Sobre Livros)

Opinião:
Bem, há tanto o que falar e tão poucas palavras pra expressar.
O Ciclo da Herança é uma de minhas sagas favoritas, possui uma narrativa envolvente, embora lenta em alguns pontos, os personagens são cativantes, a quantidade de seres mágicos e como eles são apresentados é o sonho de qualquer um que já leu Senhor do Anéis e sempre quis ver mais daquilo, principalmente os elfos - Elesméra, a capital dos elfos é minha cidade preferida e possui uma descrição fantástica. Aliás, a descrição das paisagens feita nos quatro livros é realmente uma das características mais marcantes dessa saga, todas muito bem feitas, de forma a levar o leitor a imaginar de forma fiel os cenários fantásticos que, de outra forma, seriam difíceis de serem imaginados.
Outro aspecto interessante na saga é como são tratadas as lutas com espada e principalmente a magia, que é explicada de maneira extremamente detalhada e que deixa poucas - ou quase nenhuma - brexa ou falha em sua mecânica, o que torna o segundo melhor sistema de magia que já encontrei.
Não há muito o que falar sobre a saga sem dar spoilers, então, pretendo tratar dela em artigos separados por livros, esses sim contendo spoilers e com mais detalhes. Aqui deixo simplesmente a recomendação para que leiam o Ciclo da Herança, não se arrependerão.

Os livros podem ser obtidos na Saraiva.
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